Em uma operação conjunta entre as polícias civis do Amapá e do Pará, Michel da Silva Cardoso, conhecido como “Cheiroso”, de 32 anos, foi preso na cidade de Breves, no Pará. Ele é acusado de ser um dos mandantes do assassinato do missionário evangélico Márcio Sousa da Silva, de 49 anos, ocorrido em 22 de outubro de 2024, no bairro Muca, zona sul de Macapá.
A prisão ocorreu após uma denúncia anônima indicar que Michel estava a bordo de uma embarcação que fazia o trajeto de Belém para Macapá. Durante a abordagem, ele tentou se esconder, mas foi localizado e detido pelas autoridades. Após a prisão, Michel foi encaminhado à Superintendência da Polícia Civil no município de Breves e aguarda transferência para o Amapá.
Motivação do Crime
As investigações apontam que o missionário Márcio Sousa da Silva era conhecido por seu trabalho de evangelização em comunidades vulneráveis, especialmente em áreas dominadas pelo tráfico de drogas. Ele frequentemente aconselhava jovens a se afastarem do crime, o que teria incomodado traficantes locais. Dias antes do assassinato, Márcio teria sido ameaçado por membros de uma facção criminosa e, após uma operação policial na área, os criminosos suspeitaram que ele havia feito uma denúncia, decidindo então eliminá-lo.
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Execução e Envolvidos
O crime foi executado por Clebson Silva Rodrigues, de 22 anos, que foi preso dias após o assassinato e confessou ter cometido o crime sob coação, como forma de quitar uma dívida de R$ 350 com a organização criminosa. Um adolescente de 16 anos também foi apreendido por envolvimento, acusado de fornecer a arma utilizada no assassinato.
Além de Michel “Cheiroso”, Ana Maria Soares Cardoso, de 22 anos, conhecida como “Sapatona”, é apontada como coautora intelectual do crime. Ambos controlavam uma boca de fumo na região e teriam ordenado a execução do missionário. Até o momento, Ana Maria continua foragida.
Apelo por Informações
A Polícia Civil do Amapá solicita que qualquer informação sobre o paradeiro de Ana Maria “Sapatona” seja repassada através do número (96) 99170-4302. As denúncias podem ser feitas de forma anônima.
