Governo Federal Investe em E-commerce para Impulsionar Negócios no Norte, com Destaque para o Pará
O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), em parceria com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), lançou um edital de R$ 4,92 milhões para impulsionar o e-commerce nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do Brasil. A iniciativa busca fortalecer a presença digital de micro, pequenas e médias empresas, com foco especial na região Norte e no estado do Pará, onde o comércio eletrônico ainda apresenta grande potencial de crescimento. Projeto Inovadores O edital E-commerce.BR selecionará projetos inovadores que ofereçam soluções para desafios logísticos, de capacitação digital e comunicação online, enfrentados por empreendedores locais. Serão escolhidos 20 projetos na primeira fase, um para cada estado das regiões contempladas. Posteriormente, nove projetos receberão R$ 380 mil cada, e três deles serão escalados para uma fase final com apoio técnico e adicional de R$ 500 mil. A região Norte, incluindo o Pará, enfrenta desafios específicos no e-commerce, como infraestrutura logística e acesso à internet. Este investimento busca reduzir essas barreiras e promover a inclusão digital, permitindo que empreendedores locais alcancem novos mercados e expandam seus negócios. A iniciativa se mostra ainda mais relevante considerando que o Norte representa apenas 1,3% das transações do e-commerce nacional, segundo dados do MDIC. O Objetivo O programa visa não apenas o crescimento econômico, mas também o desenvolvimento social da região, incentivando a geração de empregos e a inovação. As inscrições para o edital vão até 17 de fevereiro e podem ser realizadas por Redes de Inovação compostas por, no mínimo, três instituições públicas ou privadas. O governo espera que o programa impulsione a economia digital no Norte e contribua para a redução das desigualdades regionais.
Prazo Final de Matrículas para Rede Estadual de Ensino Termina neste Sábado, 11
A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) alerta aos pais e responsáveis que o período de matrículas para o ano letivo de 2025 se encerra impreterivelmente no próximo sábado, dia 11 de janeiro. Para o ano de 2025, a expectativa da Secretaria é atender 128.369 novos alunos, provenientes de diversas redes de ensino, incluindo municipal, privada e de outros estados. As vagas estão distribuídas da seguinte forma: Ensino Fundamental Regular: 24.825 vagas Educação de Jovens e Adultos (Anos Iniciais): 9.509 vagas Ensino Médio: 43.721 vagas Ensino Médio Regular: 94.916 vagas Onde matricular Os interessados podem realizar a matrícula online através do site oficial da Seduc. Para efetivar a inscrição, será necessário apresentar documentos como RG, CPF do estudante e responsável, comprovante de residência, certidão de nascimento e histórico escolar. A diretora de Planejamento de Rede da Seduc, Silvana Morais, destaca a importância de os pais não deixarem para última hora. “É fundamental que os responsáveis concluam o processo de matrícula dentro do prazo estipulado”, enfatizou. Após a confirmação online, os pais ou responsáveis devem comparecer à unidade escolar escolhida em até 72 horas para finalizar a documentação. As aulas estão previstas para iniciar no dia 27 de janeiro. Um exemplo da expectativa dos estudantes pode ser observado em Nathaly Silva, que iniciará o 3º ano do Ensino Médio. “Estou ansiosa para estudar em uma escola de tempo integral. Já conheci a estrutura e adorei”, comentou a estudante. O processo de matrícula representa uma oportunidade crucial para garantir a continuidade educacional de crianças e jovens paraenses para o ano letivo de 2025.
Castanha do Pará: O Superalimento que Impulsiona sua Saúde e Bem-Estar
A castanha do Pará, também conhecida como castanha-do-brasil, é um tesouro nutricional originário da Amazônia. Além de seu sabor delicioso e textura crocante, essa oleaginosa oferece uma gama impressionante de benefícios para a saúde, tornando-se um verdadeiro superalimento. Neste artigo, vamos explorar os principais motivos para incluir a castanha do Pará na sua dieta e como ela pode impulsionar seu bem-estar. Poderosa Fonte de Selênio: O Segredo da Castanha do Pará O selênio é um mineral essencial para o bom funcionamento do organismo, e a castanha do Pará é uma das fontes mais ricas desse nutriente. Apenas uma unidade já fornece a quantidade diária recomendada, o que a torna uma aliada poderosa para: Saúde da Tireoide: O selênio desempenha um papel crucial na produção de hormônios tireoidianos, prevenindo disfunções como o hipotireoidismo. Sistema Imunológico: Fortalece as defesas do organismo, protegendo contra infecções e doenças. Ação Antioxidante: Combate os radicais livres, prevenindo o envelhecimento precoce e doenças crônicas. Benefícios da Castanha do Pará para o Coração e Cérebro Além do selênio, a castanha do Pará é rica em outros nutrientes que promovem a saúde cardiovascular e cerebral: Gorduras Saudáveis: As gorduras monoinsaturadas e poli-insaturadas ajudam a reduzir o colesterol ruim (LDL) e aumentar o bom (HDL), protegendo o coração. Ômega-3: Essencial para a saúde cerebral, o ômega-3 melhora a memória, concentração e função cognitiva. Vitaminas e Minerais: Rica em vitaminas do complexo B, vitamina E, zinco e outros minerais que contribuem para o bom funcionamento do organismo. Outros Benefícios da Castanha do Pará para sua Saúde A castanha do Pará oferece ainda outros benefícios importantes: Saúde da Pele, Unhas e Cabelos: Os nutrientes presentes na castanha promovem a saúde e beleza da pele, unhas e cabelos. Ação Anti-inflamatória: Ajuda a reduzir a inflamação no organismo, prevenindo doenças crônicas. Fertilidade Masculina: O selênio pode contribuir para a fertilidade masculina, melhorando a qualidade do esperma. Veja Também: Como Incluir a Castanha do Pará na sua Dieta Apesar de todos os benefícios, é importante consumir a castanha do Pará com moderação, pois o excesso de selênio pode ser prejudicial. A recomendação geral é de 1 a 2 castanhas por dia. Você pode incluí-las: In Natura: Como um lanche saudável entre as refeições. Em Saladas: Adicionando um toque crocante e nutritivo. Em Receitas: Trituradas em bolos, pães e outras preparações. Em Smoothies: Para um café da manhã ou lanche nutritivo. A castanha do Pará é um superalimento que oferece uma variedade de benefícios para a saúde. Rica em selênio, antioxidantes, gorduras saudáveis e outros nutrientes essenciais, ela fortalece o coração, cérebro, imunidade e muito mais. Inclua essa oleaginosa na sua dieta de forma equilibrada e aproveite todos os seus benefícios!
Pará Lidera Monitoramento da Qualidade da Água na Amazônia em 2025
O estado do Pará se prepara para se tornar referência em monitoramento da qualidade da água na Amazônia, com a implantação da maior rede de monitoramento do bioma em 2025. A iniciativa, que visa garantir a segurança hídrica e a preservação ambiental, representa um avanço significativo na gestão dos recursos naturais da região. Expansão da Rede de Monitoramento O projeto de expansão da rede de monitoramento da qualidade da água no Pará prevê a instalação de novas estações de coleta e análise em diversos pontos estratégicos do estado. Com isso, o Pará passará a contar com a maior e mais abrangente rede de monitoramento da qualidade da água na Amazônia, superando outros estados da região. Tecnologia e Inovação A nova rede de monitoramento utilizará tecnologias de ponta para coletar e analisar dados sobre a qualidade da água. Sensores de última geração serão instalados em rios, lagos e igarapés, permitindo o monitoramento contínuo de parâmetros como pH, turbidez, oxigênio dissolvido e presença de poluentes. Os dados coletados serão transmitidos em tempo real para um centro de controle, onde serão analisados por especialistas. Objetivos do Monitoramento O monitoramento da qualidade da água no Pará tem como principais objetivos: Garantir a Segurança Hídrica: O monitoramento contínuo permite identificar possíveis problemas na qualidade da água, como a contaminação por poluentes, e tomar medidas preventivas para garantir o abastecimento da população. Preservar o Meio Ambiente: A análise dos dados coletados ajuda a identificar fontes de poluição e a implementar ações para proteger os ecossistemas aquáticos e a biodiversidade da Amazônia. Apoiar a Gestão dos Recursos Hídricos: O monitoramento fornece informações precisas para a tomada de decisões na gestão dos recursos hídricos, como a definição de áreas de proteção e a implementação de políticas de uso sustentável da água. Promover a Saúde Pública: A qualidade da água está diretamente relacionada à saúde da população. O monitoramento permite identificar riscos à saúde e tomar medidas para garantir o acesso à água potável. Impacto na Sociedade A implantação da maior rede de monitoramento da qualidade da água na Amazônia terá um impacto positivo na sociedade paraense, proporcionando: Água Potável Segura: O monitoramento contínuo garante que a água consumida pela população seja segura e livre de contaminantes. Preservação Ambiental: A proteção dos ecossistemas aquáticos contribui para a manutenção da biodiversidade e a preservação dos recursos naturais da Amazônia. Desenvolvimento Sustentável: A gestão eficiente dos recursos hídricos é fundamental para o desenvolvimento sustentável da região, garantindo o uso racional da água para as futuras gerações. Transparência e Participação Social: Os dados coletados pela rede de monitoramento serão disponibilizados para a sociedade, promovendo a transparência e a participação social na gestão dos recursos hídricos. O Pará se consolida como um estado pioneiro na gestão dos recursos hídricos da Amazônia, com a implantação da maior rede de monitoramento da qualidade da água do bioma. A iniciativa representa um avanço significativo na proteção do meio ambiente, na garantia da segurança hídrica e na promoção do desenvolvimento sustentável da região. Com tecnologia de ponta e um compromisso com a preservação ambiental, o Pará se prepara para liderar o monitoramento da qualidade da água na Amazônia em 2025.
Pará Conclui 2024 com Recorde na Redução da Criminalidade Violenta Letal
O estado do Pará encerra o ano de 2024 com resultados significativos na luta contra a criminalidade violenta letal, alcançando a menor taxa de homicídios desde 2015. Este avanço é resultado de um conjunto de ações estratégicas implementadas pelo governo estadual, que visam não apenas a redução dos índices de violência, mas também a promoção da segurança pública e a melhoria da qualidade de vida da população. Dados Reveladores De acordo com os dados divulgados pela Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup), o estado registrou uma queda de 18,5% no número de homicídios em comparação ao ano anterior. Em 2023, foram contabilizados 2.080 homicídios, enquanto em 2024 esse número caiu para 1.698. Essa redução é um marco importante, refletindo o esforço contínuo das autoridades em combater a violência e garantir a segurança dos cidadãos. Estratégias de Combate à Violência O sucesso na diminuição da criminalidade violenta letal no Pará pode ser atribuído a uma série de iniciativas implementadas ao longo do ano. Entre as principais estratégias estão: Aumento do Patrulhamento: A intensificação das operações policiais em áreas consideradas críticas tem sido fundamental para inibir ações criminosas e proporcionar uma sensação de segurança à população. Integração de Forças de Segurança: A colaboração entre diferentes órgãos de segurança, como a Polícia Militar, Polícia Civil e o Corpo de Bombeiros, tem permitido uma resposta mais rápida e eficaz às ocorrências de violência. Programas de Prevenção: O governo também investiu em programas sociais voltados para a prevenção da criminalidade, oferecendo alternativas para jovens em situação de vulnerabilidade e promovendo a inclusão social. Tecnologia e Inteligência: O uso de tecnologia e sistemas de inteligência para monitoramento e análise de dados tem contribuído para a identificação de padrões de criminalidade e a antecipação de ações criminosas. Impacto na Sociedade A redução da criminalidade violenta letal não apenas melhora a segurança pública, mas também impacta positivamente a vida dos cidadãos. Com menos homicídios, a população se sente mais segura para transitar nas ruas, o que pode estimular o comércio local e o turismo, além de promover um ambiente mais propício para o desenvolvimento social e econômico. Desafios e Perspectivas Futuras Apesar dos avanços, o governo do Pará reconhece que ainda há desafios a serem enfrentados. A criminalidade, embora em queda, continua a ser uma preocupação, e as autoridades estão comprometidas em manter os esforços para garantir a segurança da população. A continuidade das ações de prevenção e o fortalecimento das políticas públicas serão essenciais para sustentar os resultados positivos alcançados em 2024. O Pará encerra 2024 com um importante marco na redução da criminalidade violenta letal, refletindo o compromisso do governo estadual em promover a segurança e o bem-estar da população. Com estratégias eficazes e um enfoque na prevenção, o estado se posiciona como um exemplo de como a união de esforços pode resultar em melhorias significativas na segurança pública. A expectativa é que, com a continuidade dessas ações, o Pará possa avançar ainda mais na construção de um ambiente seguro e pacífico para todos os seus cidadãos.
Helder Barbalho é Reeleito Presidente do Consórcio da Amazônia Legal em Ano de COP30
Em uma importante reunião virtual realizada no dia 26 de dezembro de 2024, o governador do Pará, Helder Barbalho, foi reeleito por unanimidade para presidir o Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Legal (CAL) até 31 de dezembro de 2025. Esta será a terceira vez que Barbalho assume a liderança do consórcio, que reúne os nove estados da região amazônica: Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Maranhão, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. A Cop 30 no Pará A reeleição ocorre em um ano significativo, já que em novembro de 2025 será realizada a 30ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30) na capital paraense, Belém. O governador destacou a importância da união entre os estados para que o evento traga legados e conquistas relevantes para a Amazônia. “A floresta estará no centro do debate mundial sobre mudança climática. A união dos Estados no Consórcio nos fortalece para enfrentar os desafios e também para valorizar oportunidades”, afirmou Barbalho. Objetivo da união O Consórcio da Amazônia Legal tem como missão acelerar o desenvolvimento sustentável da região, promovendo uma abordagem integrada e cooperativa que considere tanto as oportunidades quanto os desafios locais. Com uma população de mais de 29,3 milhões de pessoas e cobrindo 59% do território brasileiro, a Amazônia Legal é uma área de extrema importância para o Brasil e para o mundo, especialmente em questões relacionadas à preservação ambiental e ao combate às mudanças climáticas. A reeleição de Helder Barbalho é vista como um passo positivo para a continuidade das políticas de desenvolvimento sustentável na região, especialmente em um momento em que a Amazônia enfrenta desafios significativos, como o desmatamento e a exploração ilegal de recursos naturais. O governador tem se comprometido a trabalhar em conjunto com os demais governadores para garantir que a Amazônia seja um exemplo de desenvolvimento sustentável e conservação ambiental. Com a COP30 se aproximando, a expectativa é que o evento não apenas coloque a Amazônia em evidência no cenário internacional, mas também promova discussões essenciais sobre a preservação da floresta e o futuro do planeta. A liderança de Barbalho no consórcio será crucial para articular ações que visem a proteção da biodiversidade e o fortalecimento das economias locais, sempre com foco na sustentabilidade. A reeleição de Helder Barbalho é um sinal claro de que a Amazônia Legal está se preparando para um futuro onde a preservação ambiental e o desenvolvimento econômico caminham lado a lado, reafirmando o compromisso do Brasil com a sustentabilidade e a luta contra as mudanças climáticas.
Mudanças na Educação Paraense: ALEPA Aprova Reforma do Magistério em Meio a Protestos
Belém, Pará – A Assembleia Legislativa do Pará (ALEPA) aprovou recentemente um projeto de lei que visa modernizar e unificar as regras da carreira do magistério no estado. A votação, marcada por tensões e protestos de professores, levanta questões sobre o futuro da educação paraense e os possíveis impactos para os profissionais da área. Aprovação em Meio a Protestos e Confrontos A sessão de votação na ALEPA foi acompanhada por manifestações de professores, que se concentraram em frente ao prédio da assembleia para expressar sua insatisfação com o projeto. A situação escalou, resultando em confrontos entre manifestantes e policiais, com o uso de spray de pimenta e balas de borracha. As cenas de violência geraram indignação e preocupação na sociedade paraense, evidenciando a falta de diálogo entre o governo e a categoria. O Cenário Anterior: Como Era a Carreira do Magistério? Antes da aprovação da nova lei, a carreira do magistério no Pará era caracterizada por: Diversidade de regras: Existiam diferentes regras para a progressão na carreira, dependendo do nível de ensino e do tempo de serviço, o que gerava desigualdades e dificuldades na gestão. Critérios subjetivos: A avaliação de desempenho dos professores era baseada em critérios subjetivos, o que abria espaço para favorecimentos e injustiças. Tabela salarial complexa: A tabela salarial era complexa e pouco transparente, com diversas gratificações e adicionais que dificultavam a compreensão da remuneração. Pouca valorização: A falta de um plano de carreira claro e a baixa remuneração eram fatores que desmotivavam os profissionais da educação. O Novo Cenário: O que Muda com a Lei Aprovada? A nova lei do magistério propõe uma série de mudanças, com o objetivo de modernizar e unificar as regras da carreira. As principais alterações incluem: Unificação de regras: A nova lei busca estabelecer um padrão único para a progressão na carreira, com critérios mais claros e objetivos para todos os profissionais da educação, independentemente do nível de ensino. Critérios de avaliação mais objetivos: A avaliação de desempenho dos professores passará a ter um peso maior na progressão funcional, com a inclusão de indicadores de qualidade do ensino, como o desempenho dos alunos e a participação em projetos pedagógicos. Reestruturação da tabela salarial: A nova lei prevê uma reestruturação da tabela salarial, com a criação de novas faixas e níveis de progressão, buscando uma maior transparência e equidade na remuneração. Fim da progressão automática: A progressão na carreira não será mais automática, dependendo do desempenho do professor e da disponibilidade de vagas. Criação de um sistema de meritocracia: A nova lei busca criar um sistema de meritocracia, com a valorização dos professores que se destacam em suas atividades. Incentivo à formação continuada: A nova lei prevê incentivos para que os professores busquem a formação continuada, com a oferta de cursos e programas de capacitação. Possíveis Prejuízos e Incertezas Apesar do discurso de modernização, a nova lei tem gerado preocupação entre os professores, que temem que as mudanças possam trazer prejuízos à categoria. Entre os principais pontos de preocupação, estão: Perda de direitos adquiridos: Alguns professores temem que a nova lei possa extinguir ou reduzir direitos já conquistados, como gratificações e adicionais por tempo de serviço. Aumento da pressão por resultados: A maior ênfase na avaliação de desempenho pode gerar uma pressão excessiva sobre os professores, que podem se sentir sobrecarregados e desmotivados. Desigualdade na progressão: A nova lei pode criar desigualdades na progressão funcional, com alguns professores sendo beneficiados e outros prejudicados, dependendo de sua capacidade de se adaptar aos novos critérios. Falta de clareza: A falta de clareza em alguns pontos da lei gera insegurança e incerteza entre os professores, que temem que as mudanças possam ser implementadas de forma arbitrária. Falta de diálogo: Os professores reclamam da falta de diálogo com o governo e a ALEPA durante a elaboração do projeto, o que teria impedido a discussão de pontos importantes para a categoria. Um Futuro Incerto para a Educação Paraense A aprovação da nova lei do magistério em meio a protestos e tensões revela um cenário de incertezas para a educação paraense. A expectativa é que o governo e a ALEPA busquem o diálogo com os professores para esclarecer as dúvidas e garantir que a nova legislação não traga prejuízos à categoria. A valorização dos profissionais da educação é fundamental para a melhoria da qualidade do ensino e para o desenvolvimento do estado. É preciso que as mudanças na carreira do magistério sejam feitas de forma transparente e com a participação de todos os envolvidos, para que a educação paraense possa avançar de forma justa e equilibrada.
Governo do Pará quer impulsiona economia com expansão de Distritos Industriais, com destaque para o Marajó
O Governo do Pará está investindo na expansão de Distritos Industriais (DIs) e Condomínios Industriais em diversas regiões do estado, com o objetivo de estimular a economia e gerar empregos. A Companhia de Desenvolvimento Econômico do Pará (Codec) lidera essa iniciativa, que já conta com quatro áreas industriais em Belém (Icoaraci), Ananindeua, Marabá e Barcarena, abrigando mais de 220 empresas. Expansão para o Marajó e outras regiões: A expansão dos DIs alcança diversas regiões do estado, incluindo o Marajó, com um projeto em Breves. Além disso, estão previstos novos distritos em Santarém, Castanhal, Barcarena (Zona de Processamento de Exportações – ZPE) e São João de Pirabas, abrangendo as regiões de integração Baixo Amazonas, Guajará, Guamá, Tocantins, Marajó e Rio Caeté. A iniciativa visa promover o desenvolvimento econômico em diferentes áreas do estado, aproveitando as vocações e potencialidades locais. Distrito Industrial de Breves: A implantação do DI em Breves, no Marajó, representa uma oportunidade significativa para o desenvolvimento econômico da região. A ilha, historicamente com desafios logísticos e de infraestrutura, poderá se beneficiar da atração de novos investimentos, geração de empregos e diversificação da economia local. A presença de um polo industrial estruturado pode impulsionar setores como a pesca, o turismo e o artesanato, além de atrair novas empresas para a região. A Codec busca oferecer áreas com valores acessíveis, infraestrutura adequada e apoio técnico aos empreendedores que desejam investir no Marajó. Benefícios e infraestrutura: Os Distritos Industriais oferecem vantagens como terrenos com preços subsidiados, segurança jurídica, licenciamento ambiental facilitado, localização estratégica e apoio especializado da Codec. Os projetos incluem infraestrutura completa, como vias de circulação, sistemas de drenagem, energia elétrica, além de áreas destinadas a prédios administrativos e de apoio. A expectativa é que a expansão dos DIs gere milhares de empregos diretos e indiretos, impulsionando a economia e melhorando a qualidade de vida da população em todo o estado. Compromisso com o desenvolvimento: O Governo do Pará reforça seu compromisso com o desenvolvimento econômico e social, investindo na expansão dos Distritos Industriais como uma estratégia para atrair investimentos, gerar empregos e fortalecer a economia em diferentes regiões do estado, incluindo o Marajó, que tem grande potencial para o crescimento e a geração de oportunidades.
Pará lidera área queimada no Brasil, com aumento alarmante em 2024
Um novo relatório do MapBiomas, divulgado em 15 de dezembro de 2024, revela um aumento alarmante nas áreas queimadas no Brasil, com o Pará liderando a devastação. De janeiro a novembro de 2024, cerca de 29,7 milhões de hectares foram consumidos pelo fogo em todo o país, representando um aumento de 90% em comparação ao mesmo período de 2023 e a maior extensão em seis anos. Essa diferença de 14 milhões de hectares equivale à área do estado do Amapá. A situação foi particularmente grave no Pará, especialmente na região do Marajó, onde cidades como Breves foram tomadas por fumaça densa durante vários dias, impactando a saúde da população e o meio ambiente. Veja a matéria sobre Breves: O Pará concentra a maior parte da área queimada, com 6,97 milhões de hectares, o que corresponde a 23% do total nacional e alarmantes 41% do total da Amazônia. A Amazônia, como um todo, foi a região mais afetada, com 16,9 milhões de hectares queimados, 57% do total nacional. Dessa área na Amazônia, 7,6 milhões de hectares correspondem a florestas, incluindo florestas alagáveis, superando a área de pastagens queimadas na região, que totalizou 5,59 milhões de hectares. Além do impacto devastador no Pará e na Amazônia, outros biomas também sofreram significativamente. O Cerrado teve 9,6 milhões de hectares queimados, sendo 8,2 milhões de hectares (85%) de vegetação nativa. Esse número representa um aumento de 47% em relação à média dos últimos cinco anos. O Pantanal registrou 1,9 milhão de hectares queimados, um aumento de 68% em relação à média dos últimos cinco anos. A Mata Atlântica, o Pampa e a Caatinga também foram afetadas, com 1 milhão de hectares, 3,3 mil hectares e 297 mil hectares queimados, respectivamente. Veja Também: Dentro do Pará, os municípios de São Félix do Xingu se destacam com a maior área queimada, registrando 1,47 milhão de hectares. Em novembro de 2024, o estado concentrou 48% das queimadas do mês, com 870 mil hectares. Mato Grosso e Tocantins seguem o Pará na lista de estados com maior área queimada, com 6,8 milhões e 2,7 milhões de hectares, respectivamente. Juntos, esses três estados representam 56% da área queimada no período. A coordenadora do Monitor do Fogo do MapBiomas, Ane Alencar, alertou para a necessidade de controlar o uso do fogo, especialmente em anos com condições climáticas extremas, para evitar que pequenas queimadas se transformem em grandes incêndios. O relatório destaca a urgência de medidas para combater o desmatamento e o uso indiscriminado do fogo, visando a preservação do meio ambiente e a redução dos impactos negativos das queimadas, com foco especial na situação crítica do Pará.
Pará fortalece a proteção da Amazônia com a criação de novas Unidades de Conservação, incluindo área no Marajó
O Governo do Pará, através do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio), tem intensificado os esforços para proteger a Amazônia, criando novas Unidades de Conservação (UCs). Desde 2023, foram adicionados 686 mil hectares de áreas protegidas, com a meta de alcançar 1 milhão até 2026. A criação dessas UCs reforça o compromisso do Estado com a preservação da biodiversidade, o desenvolvimento sustentável e a mitigação das mudanças climáticas. Parque Estadual das Árvores Gigantes da Amazônia: Em setembro de 2024, foi criado o Parque Estadual das Árvores Gigantes da Amazônia, em Almeirim, com 560 mil hectares. A área abriga árvores de grande porte, incluindo a maior angelim-vermelho já registrada na América Latina, com 88,5 metros de altura. O parque será destinado à pesquisa científica, educação ambiental e turismo sustentável, contribuindo para a economia local. Outras Unidades de Conservação e a Região do Marajó: Além do Parque das Árvores Gigantes, o Pará criou outras UCs, como a Estação Ecológica Mamuru, com 126.302 hectares, entre Aveiro e Juruti. Embora o artigo original não detalhe a localização exata das futuras UCs planejadas para 2025, a expectativa é que a região do Marajó seja contemplada com novas áreas de proteção, considerando a sua rica biodiversidade e a necessidade de preservação de seus ecossistemas. A inclusão do Marajó nesse plano estratégico de conservação ambiental reforça o compromisso do governo com o desenvolvimento sustentável em todo o estado. Modelo de Gestão Participativa: O Ideflor-Bio destaca a importância da gestão participativa nas UCs, envolvendo as comunidades locais na conservação e no uso sustentável dos recursos naturais. A criação de Conselhos Consultivos, como o do Parque das Árvores Gigantes, garante a participação das populações tradicionais na tomada de decisões, respeitando seus modos de vida e promovendo a harmonia entre conservação e desenvolvimento. Parcerias e Investimentos: A criação das UCs conta com o apoio de parceiros como a Fundação Amazônia Sustentável (FAS) e o Andes Amazon Fund (AAF), demonstrando o reconhecimento da importância dessas iniciativas para a preservação da Amazônia. O Governo do Pará reforça seu compromisso com a sustentabilidade, investindo na proteção da biodiversidade e no desenvolvimento de um modelo de conservação que integra as comunidades locais.